sábado, 21 de noviembre de 2009

"O Lulismo é subperonismo", Partido da Social Democracia Brasileira.


Para onde vamos?, por Fernando Henrique Cardoso*

A enxurrada de decisões governamentais esdrúxulas, frases presidenciais aparentemente sem sentido e muita propaganda talvez levem as pessoas de bom senso a se perguntarem: afinal, para onde vamos? Coloco o advérbio “talvez” porque alguns estão de tal modo inebriados com “o maior espetáculo da terra”, de riqueza fácil que beneficia a poucos, que tenho dúvidas. Parece mais confortável fazer de conta que tudo vai bem e esquecer as transgressões cotidianas, o discricionarismo das decisões, o atropelo, se não da lei, dos bons costumes. Tornou-se habitual dizer que o governo Lula deu continuidade ao que de bom foi feito pelo governo anterior e ainda por cima melhorou muita coisa. Então, por que e para que questionar os pequenos desvios de conduta ou pequenos arranhões na lei?

Só que cada pequena transgressão, cada desvio, vai se acumulando até desfigurar o original. Como dizia o famoso príncipe tresloucado, nesta loucura há método. Método que provavelmente não advenha do nosso Príncipe, apenas vítima, quem sabe, de apoteose verbal. Mas tudo o que o cerca possui um DNA que, mesmo sem conspiração alguma, pode levar o país, devagarinho, quase sem que se perceba, a moldar-se a um estilo de política e a uma forma de relacionamento entre Estado, economia e sociedade, que pouco têm a ver com nossos ideais democráticos.

É possível escolher ao acaso os exemplos de “pequenos assassinatos”. Por que fazer o Congresso engolir, sem tempo para respirar, uma mudança na legislação do petróleo mal explicada, mal ajambrada? Mudança que nem sequer pode ser apresentada como uma bandeira “nacionalista”, pois se o sistema atual, de concessões, fosse “entreguista” deveria ter sido banido, e não foi. Apenas se juntou a ele o sistema de partilha, sujeito a três ou quatro instâncias político-burocráticas para dificultar a vida dos empresários e cevar os facilitadores de negócios na máquina pública. Por que anunciar quem venceu a concorrência para a compra de aviões militares se o processo de seleção não terminou? Por que tanto ruído e tanta ingerência governamental em uma companhia (a Vale) que, se não é totalmente privada, possui capital misto regido pelo estatuto das empresas privadas? Por que antecipar a campanha eleitoral e, sem qualquer pudor, passear pelo Brasil às custas do Tesouro (tirando dinheiro do seu, do meu, do nosso bolso...) exibindo uma candidata claudicante? Por que, na política externa, esquecer-se de que no Irã há forças democráticas, muçulmanas inclusive, que lutam contra Ahmadinejad e fazer mesuras a quem não se preocupa com a paz ou os direitos humanos?

Pouco a pouco, por trás do que podem parecer gestos isolados e nem tão graves assim, o DNA do “autoritarismo popular” vai minando o espírito da democracia constitucional. Essa supõe regras, informação, participação, representação e deliberação consciente. Na contramão disso tudo, vamos regressando a formas políticas do tempo do autoritarismo militar, quando os “projetos de impacto” (alguns dos quais viraram “esqueletos”, quer dizer obras que deixaram penduradas no Tesouro dívidas impagáveis) animavam as empreiteiras e inflavam os corações dos ilusos: “Brasil, ame-o ou deixe-o”. Em pauta, temos a transnordestina, o trem-bala, a Norte-Sul, a transposição do São Francisco e as centenas de pequenas obras do PAC, que, boas algumas, outras nem tanto, jorram aos borbotões no orçamento e minguam pela falta de competência operacional ou por desvios barrados pelo TCU. Não importa: no alarido da publicidade, é como se o povo já fruísse os benefícios: “Minha casa, minha vida”; biodiesel de mamona, redenção da agricultura familiar; etanol para o mundo e, na voragem de novos slogans, pré-sal para todos.

Diferentemente do que ocorria com o autoritarismo militar, o atual não põe ninguém na cadeia. Mas da própria boca presidencial saem impropérios para matar moralmente empresários, políticos, jornalistas ou quem quer que seja que ouse discordar do estilo “Brasil potência”. Até mesmo a apologia da bomba atômica como instrumento para que cheguemos ao Conselho de Segurança da ONU – contra a letra expressa da Constituição – vez por outra é defendida por altos funcionários, sem que se pergunte à cidadania qual o melhor rumo para o Brasil. Até porque o presidente já declarou que em matéria de objetivos estratégicos (como a compra dos caças) ele resolve sozinho. Pena que tivesse se esquecido de acrescentar “l’État c’est moi”. Mas não esqueceu de dar as razões que o levaram a tal decisão estratégica: viu que havia piratas na Somália e, portanto, precisamos de aviões de caça para defender “nosso pré-sal”. Está bem, tudo muito lógico.

Pode ser grave, mas, dirão os realistas, o tempo passa e o que fica são os resultados. Entre estes, contudo, há alguns preocupantes. Se há lógica nos despautérios, ela é uma só: a do poder sem limites. Poder presidencial com aplausos do povo, como em toda boa situação autoritária, e poder burocrático-corporativo, sem graça alguma para o povo. Este último tem método. Estado e sindicatos, Estado e movimentos sociais estão cada vez mais fundidos nos altos-fornos do Tesouro. Os partidos estão desmoralizados. Foi no “dedaço” que Lula escolheu a candidata do PT à sucessão, como faziam os presidentes mexicanos nos tempos do predomínio do PRI. Devastados os partidos, se Dilma ganhar as eleições, sobrará um subperonismo (o lulismo) contagiando os dóceis fragmentos partidários, uma burocracia sindical aninhada no Estado e, como base do bloco de poder, a força dos fundos de pensão. Estes são “estrelas novas”. Surgiram no firmamento, mudaram de trajetória e nossos vorazes mas ingênuos capitalistas recebem deles o abraço da morte. Com uma ajudinha do BNDES, então, tudo fica perfeito: temos a aliança entre o Estado, os sindicatos, os fundos de pensão e os felizardos de grandes empresas que a eles se associam.

Ora dirão (já que falei de estrelas), os fundos de pensão constituem a mola da economia moderna. É certo. Só que os nossos pertencem a funcionários de empresas públicas. Ora, nessas, o PT, que já dominava a representação dos empregados, domina agora a dos empregadores (governo). Com isso, os fundos se tornaram instrumentos de poder político, não propriamente de um partido, mas do segmento sindical-corporativo que o domina. No Brasil, os fundos de pensão não são apenas acionistas – com a liberdade de vender e comprar em bolsas – mas gestores: participam dos blocos de controle ou dos conselhos de empresas privadas ou “privatizadas”. Partidos fracos, sindicatos fortes, fundos de pensão convergindo com os interesses de um partido no governo e para eles atraindo sócios privados privilegiados, eis o bloco sobre o qual o subperonismo lulista se sustentará no futuro, se ganhar as eleições. Comecei com para onde vamos? Termino dizendo que é mais do que tempo de dar um basta ao continuísmo antes que seja tarde.

*EX-PRESIDENTE DA REPÚBLICA

http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2703129.xml&template=3898.dwt&edition=13422&section=1012

Traducción automática, hacer clic aquí.

¿No sienten un déjà vu en las criticas de FHC?; Lula y el PT, para él, son Vandorismo puro y duro.

Partido da Social Democracia Brasileira, Fernando Henrique Cardoso y José Serra hacer clic aquí.

Gracias a Omix por el dato.

Imagen de aquí.

Educando al Soberano; Esquizofrenia Republicana.


Manolo:

Le paso una traducción más fiel de los segmentos que Ud. ha resaltado en rojo, pues me parece que se deslizan ciertos desvíos conceptuales (aporte gratis de este radical..... -el italiano es mi segunda lengua natural)

Empezando con los ordenamientos del primer tipo, se necesita ante todo identificar las características de este esquema, más allá de las peculiaridades de cada ordenamiento.

Un primer aspecto común es la tendencia a inducir una reducción en la dispersión representativa, con el objeto de lograr, en la composición de los grupos, un equilibrio durable entre consistencia numérica y cohesión ideal y programática.

Para asegurar el logro de este objetivo, los reglamentos parlamentarios continentales operan en dos niveles distintos: en un plano cuantitativo, antes que nada, se prevé normalmente un piso mínimo de composición numérica de los grupos que varía de caso en caso (en general, tal piso está comprendido entre el 3,5% aproximadamente y el 5% de los miembros de la Asamblea); en segundo lugar, en un plano cualitativo (o de la representatividad), los reglamentos prevén algunas excepciones al requisito de consistencia numérica mínima, formas alternativas de agrupamiento y la imposición de límites a la movilidad entre grupos.

En cuanto al esquema “Westminster”, el líder tiene el control del “partido parlamentario”, mediante el Chief Whip (Látigo Jefe), figura que tiene la responsabilidad material de la gestión y la organización del trabajo parlamentario.

A esta figura se refiere luego el equipo completo de los Govt/Opposition Whips, los cuales ofician de enlace entre la base parlamentaria y la cúpula del partido: por un lado, de hecho, éstos ejercen el control de los Backbenchers; por el otro, éstos refieren al líder las opiniones que se forman dentro de la Cámara.

EduA

http://www.blogger.com/profile/12308011836250070267

Desde ya agradezco al Compatriota y Correligionario la traducción, que hace mas transparente mi intención.

Por supuesto, lo que sigue es de mi exclusiva responsabilidad, sujeta a revisión y critica.

Todo Cuerpo Orgánico, que es Colegiado por definición, requiere de dos requisitos fundamentales para ser efectivos.

1/ Reconocimiento y respeto por las fracciones minoritarias; o sea no deben ser excluidas ni ninguneadas.

2/ Subordinación TEMPORAL de estas ultimas a las Mayorías PROVISIONALES, o sea deben renunciar al sectarismo, y trabajar para lograr remplazarlas.

Ese Ideal Deber Ser, como somos seres falibles, muchas veces es “reforzado” con medias coercitivas; como nos demuestra esta serie que llame Educando al Soberano.

Como habrán podido observar, no hablamos de Dictaduras bananeras, sino de Democracias Maduras; que pretenden equilibrar la representatividad con la “eficiencia gubernamental”.

El Orador que motiva y emociona a la Tribuna, es un Dinosaurio de los siglos XVIII y XIX; ya en el 1º tercio del siglo XX comenzó a ser Remplazado por las Comisiones; pero estas necesitan, para funcionar, una “consistencia numérica y cohesión ideal y programática”.

No hace falta caer en la “brutalidad capitolina” de los Anglosajones; no importa si es el Parlamentarismo a la Westminster, o el Presidencialismo Imperial americano.

Un Chief Whip del Oficialismo, u Oposición; no tienen nada que envidiarle al Centralismo Democrático de Stalin.

La zahoria y el garrote del Pork barrel, o equivalentes, es mas que suficiente para disciplinar a la tropa propia.

Los “Continentales” son mas sutiles; comienzan con los limites electorales; pisos mínimos, distritos con o sin doble vuelta, etc.

Continúan con los requisitos reglamentarios, para ejercer la plenitud de las potestades; piso para poder tener un bloque propio y autónomo, o la ignominia del grupo mixto.

En la Argentina de 257 diputados, serian 9 al 3.50%, o 13 al 5%; mientras que los Senadores serian 3 o 4.

Terminando con la exclusividad de la Comisión Permanente, que sesiona fuera del los periodos ordinarios; y las Große Koalition y Cohabitation forzadas.

El Estado Moderno no puede permitirse el lujo de la inanición por conflicto; solo hay que recordar como Clinton disciplino a los Republicanos mayoritarios en el 95.

Fue peor que cualquier DNU o Veto Argentino, directamente cerro sectores enteros de la Administración Publica, hacer clic aquí.

Para mi, Aguad y Adrián Pérez, como jefes de la ASyS, están cometiendo un suicidio político.

Su lottizzaione de la Cámara de Diputados los lleva directamente a una típica Trampa Ética.

La misma en la que cayeron Gingrich, el GOP y su Contract with America; la inmovilización se refuerza para “salvar los principios”, pero estos últimos terminan pareciendo ridículos, frente al caos que genera su defensa.

¿Hay que recordarles el periodo 1955/83?, ¿donde la Defensa de la Republica implico hasta prohibir Instrumentos Musicales?

Mitterrand era un ferro opositor, por principios de Republicanismo Ético, de la Vª Republica de de Gaulle; pero mantuvo la estructura por algo mas que Oportunismo antiético.

El peligro de caos e inmovilización, típicos de las IIIª y IVª Republicas, daba mas miedo que el riesgo autocrático de la Criatura del General.

Como no se puede alegar ignorancia en estos temas, y además va contra sus propios intereses políticos objetivos; que no son los mismos de las Izquierdas y Derechas no P y no R, que son minoritarios por el momento; solo queda considerar que sufren de esquizofrenia política.

Porque con su historial de expulsiones y rupturas irreconciliables, normal en los espacios no P, ¿Cómo van a hacer para que Cobos, o Binner, no se conviertan en rehenes de un peronismo en la Oposición?

Desde ya saben que el pejotismo no hará una oposición salvaje, pero tampoco colaborara, por más que lo prometa Duhalde.

Se quedaran esperando a que se cocinen en sus propias contradicciones e inoperancias.

Están demasiado frescas las “operaciones” de los últimos 30 años; cuando se tuvo que cargar, no solo con los errores propios, sino también los ajenos.

Por eso, el objetivo es entregar en Diciembre del 2011 lo mas ordenado posible, y que después se hagan cargo; porque el Poder es inescindible de la Responsabilidad.

Y esta exige Límites a la Libre Voluntad, aun en la Ética.