Vos sugerís que mi peronización es puramente instrumental Manolo ?
Artemio.
http://deshonestidadintelectual.blogspot.com/2010/09/artemio-2003-y-los-limites-de-la.html
Ni en pedo, estimado Compañero; el sayo se lo pone Ud. solo.
Se peroniza porque es la onda vanguardista latinoamericana; por ejemplo, a Lula lo acusan de ser “subperonista” esta misma semana.
Abajo están las citas en portugués.
Es mas, como los Triunfadores de
Que contento voy a estar cuando Lozano, de Gennaro y los “once” canten la marchita con los dos dedos en V.
Dejando las chicanas de lado; como los surten a los Compañeros del PT; solo falta que digan, con todas las letras, que Dilma es
Quando, seguindo a mesma trilha do “caçador de marajás”, um prócer tucano afirma que ”devastados os partidos, se Dilma ganhar as eleições sobrará um subperonismo (o lulismo) contagiando os dóceis fragmentos partidários “, cabe a pergunta: quem está repetindo quem?
Que democracia é preservada quando se pretende reduzir o aparato estatal a uma espécie de polícia da produção a serviço dos ditames do mercado?
Como obter a submissão do mundo do trabalho sem a supressão de direitos democráticos?
Balas de prata e os tempos das filhas
Gilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, colunista da Carta Maior, colaborador do Correio do Brasil e do Jornal do Brasil.
7/9/2010
http://correiodobrasil.com.br/balas-de-prata-e-os-tempos-das-filhas/179707/
Já sabemos que mais de R$ 5 bilhões por ano são pilhados das escolas, hospitais, estradas, sem saneamento, com o Lula brilhando na TV, xingando a mídia e com todos os mensaleiros, sanguessugas e aloprados felizes em seus empregos e dentro do ex-partido dos trabalhadores.
E é espantoso que este óbvio fenômeno político, caudilhista, subperonista, patrimonialista, aí, na cara da gente, seja ignorado por quase toda a intelligentsia do País, que antes vivia escrevendo manifestos abstratos e agora se cala diante deste perigo concreto que nos ronda.
No Brasil, a palavra "esquerda" ainda é o ópio dos intelectuais.
Lula é um fenômeno religioso
Arnaldo Jabor - O Estado de S.Paulo
21 de setembro de 2010
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100921/not_imp612779,0.php
Não vou me estender no segundo, que outros já trataram muito melhor do que eu poderia tratar e é, em certa medida, derivado do primeiro.
Como é possível que um intelectual da estatura de Fernando Henrique Cardoso tenha se rebaixado, já gozando da glória de ter sido presidente, a escrever artigos delirantes e capengas como aquele sobre o “subperonismo” e esse último, comparando Lula a Mussolini?
Não precisa conhecer semiótica para reconhecer: debaixo da camada translúcida de frases bem construídas, ei-lo, o fígado verborrágico que esperneia.
E não é só.
Enquanto escrevo, descansa sobre minha mesa um artigo tirado do livro Desenvolvimento Capitalista no Brasil, editado pela Unicamp.
O artigo se chama “Ciclos e mudanças estruturais na economia brasileira do pós-guerra” e foi escrito em 1981 por um economista de nome José Serra.
Guardo esse artigo 5 como exemplo de como uma pessoa pode mudar, abrir mão de sua biografia e até de sua competência técnica, em nome de uma corrida presidencial em que ele, outrora autor de artigo como esse, agora não representa muito mais do que a voz do grande fígado nacional.
É incrível que esse economista esteja hoje se descabelando (sem referências maldosas) por causa da Bolívia, por exemplo.
Se o PSDB deixou de ser o partido de Montoro e Covas para se converter em ninho de Sérgio Guerra e Arthur Virgílio, é porque o partido estagnou nos anos 90 6 e perdeu toda a capacidade, que teve um dia, para um discurso que não seja meramente hepático.
Uma lástima, uma perda para o país.
Do fígado como órgão político
Diego Viana
20–09–2010
http://www.amalgama.blog.br/09/2010/do-figado-como-orgao-politico/
O governo Lula vem acelerando sua transformação neste segundo mandato, na direção de um Estado nacionalista, populista e patrimonialista, dependente cada vez mais da vontade do líder carismático, que não aceita os limites da lei, muito menos críticas.
E se considera "o pai" do "seu" povo.
A auto-estima exagerada provoca sentimento de onipotência que faz o seu possuidor acreditar estar acima das regras que o constrangem.
Na política, pode produzir ditadores ou, no nosso caso, uma versão pós-moderna do caudilhismo latino-americano, que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso definiu como um “subperonismo lulista”.
Essa geléia-geral que hoje apóia a candidatura oficial pode ter o mesmo destino do peronismo argentino na era pós-Lula que se avizinha, com diversos grupos disputando o espólio político do lulismo.
E Lula, fora do governo querendo controlar os cordéis de seu fantoche.
Infantilismo e Controle.
Merval Pereira
O Globo.
21/08/10
http://www.eagora.org.br/arquivo/infantilismo-e-controle/
Em um dos seus artigos mensais, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso acusa o PT de querer implantar um "subperonismo", que desembocará num "autoritarismo popular" que deve ser impedido a qualquer custo.
http://pra-frente-sucupira.blogspot.com/2010/09/o-brasil-nao-e-republica-de-bananas.html
Aunque viejo, 31/10/2009, este post de Folha explica mejor el concepto del PT de Lula como “subperonismo”.
FHC compara Lula a militares: ‘Autoritarismo popular’
Está-se ‘minando o espírito da democracia constitucional’
Prevalece ‘o atropelo, se não da lei, dos bons costumes’
‘Formas políticas [são] do tempo do autoritarismo militar’
‘Foi no ‘dedaço’ que o Lula escolheu a candidata do PT’
‘Se Dilma ganhar as eleições, sobrará um subperonismo’
‘É mais do que tempo de dar um basta ao continuísmo’
Todo primeiro domingo do mês Fernando Henrique Cardoso leva um artigo às páginas de vários jornais do país. Dá preferência a temas que tangenciam a pauta nacional. Só de raro em raro aborda a conjuntura interna.
No texto deste domingo (1º), o ex-presidente tucano fugiu à praxe. Dedicou-se exclusivamente ao Brasil. Endereçou a Lula ataques inclementes. As mais duras críticas desde que passara a faixa presidencial ao sucessor, em 2003.
FHC abre o artigo com uma pergunta: “Para onde vamos?” Nos sete parágrafos que se seguem ele responde: o país caminha para o autoritarismo. O antecessor de Lula enxerga “por trás do que podem parecer gestos isolados e nem tão graves assim, o DNA do autoritarismo popular”.
Um autoritarismo que “vai minando o espírito da democracia constitucional”, que “supõe regras, informação, participação, representação e deliberação consciente”. “Na contramão disso tudo”, FHC escreveu, “vamos regressando a formas políticas do tempo do autoritarismo militar”.
Uma época em que “os projetos de impacto (alguns dos quais viraram esqueletos, quer dizer obras que deixaram penduradas no Tesouro dívidas impagáveis). Animavam as empreiteiras e inflavam os corações dos ilusos: ‘Brasil, ame-o ou deixe-o’”.
A comparação do presidente-operário com os mandatários que vestiam farda permeia o texto. A certa altura, FHC anota: “Diferentemente do que ocorria com o autoritarismo militar, o atual não põe ninguém na cadeia. Mas da própria boca presidencial saem impropérios...”
Impropérios que visam “matar moralmente empresários, políticos, jornalistas ou quem quer que seja que ouse discordar do estilo ‘Brasil potência’”. FHC prossegue: “Se há lógica nos despautérios, ela é uma só: a do poder sem limites...”
“...Poder presidencial com aplausos do povo, como em toda boa situação autoritária, e poder burocrático-corporativo, sem graça alguma para o povo”.
Para FHC, hoje presidente de honra do PSDB, “Estado e sindicatos, Estado e movimentos sociais estão cada vez mais fundidos nos altos-fornos do Tesouro. Os partidos estão desmoralizados...”
“...Foi no ‘dedaço’ que Lula escolheu a candidata do PT à sucessão, como faziam os presidentes mexicanos nos tempos do predomínio do PRI”. Da analogia mexicana, FHC salta para uma suposta semelhança com a Argentina de Peron:
“Devastados os partidos, se Dilma ganhar as eleições, sobrará um subperonismo (o lulismo) contagiando os dóceis fragmentos partidários. Uma burocracia sindical aninhada no Estado e, como base do bloco de poder, a força dos fundos de pensão”.
FHC anota que “tudo o que cerca” Lula “possui um DNA” que “pode levar o país [...] a moldar-se a um estilo de política e a uma forma de relacionamento entre Estado, economia e sociedade, que pouco têm a ver com nossos ideais democráticos”.
Acha que “é possível escolher ao acaso os exemplos de pequenos assassinatos" à ordem constitucional. Pergunta: “Por que fazer o Congresso engolir, sem tempo para respirar, uma mudança na legislação do petróleo mal explicada, mal ajambrada?”
Insinua que o objetivo é a corrupção. Escreve que o sistema de partilha está “sujeito a três ou quatro instâncias político-burocráticas”. Coisa concebida “para dificultar a vida dos empresários e cevar os facilitadores de negócios na máquina pública”.
Menciona a concorrência para a compra dos caças da FAB e a predileção de Lula pelos aviões Rafale, da França. “Por que anunciar quem venceu a concorrência para a compra de aviões militares se o processo de seleção não terminou?” Lula “resolve sozinho”, realçou.
Nesse ponto, evocou uma frase de Luís 14, que, no auge do absolutismo francês, declarou: “O Estado sou eu”. FHC ironizou: “Pena que [Lula] tivesse se esquecido de acrescentar ‘l’État c’est moi’. Mas não esqueceu de dar as razões que o levaram a tal decisão estratégica:...”
“...Viu que havia piratas na Somália e, portanto, precisamos de aviões de caça para defender ‘nosso pré-sal’. Está bem, tudo muito lógico”.
Citou a “ingerência” de Lula na Vale, empresa privatizada na era tucana. Criticou a anunciada visita do presidente do Irã ao Brasil: "Por que esquecer-se de que no Irã há forças democráticas, muçulmanas inclusive, que lutam contra Ahmadinejad e fazer mesuras a quem não se preocupa com a paz ou os direitos humanos?"
Questionou a antecipação da campanha eleitoral: “Por que, sem qualquer pudor, passear pelo Brasil às custas do Tesouro (tirando dinheiro do seu, do meu, do nosso bolso...) exibindo uma candidata claudicante?”
No último parágrafo de seu artigo, FHC resumiu o que enxerga sob o “autoritarismo popular" de Lula: “Partidos fracos, sindicatos fortes, fundos de pensão convergindo com os interesses de um partido no governo e para eles atraindo sócios privados privilegiados”.
É sobre esse “bloco” de poder, finalizou FHC, que “o subperonismo lulista se sustentará no futuro, se [Dilma Rousseff] ganhar as eleições”. Ele voltou à pergunta do título: “Para onde vamos?” E arrematou: “É mais do que tempo de dar um basta ao continuísmo antes que seja tarde”.
A peça de FHC vai à ante-sala de 2010 como a primeira manifestação genuinamente oposicionista do tucanato. Até aqui, os dois presidenciáveis do PSDB, José Serra e Aécio Neves, vinham se mostrando capazes de tudo, menos de se opor frontalmente a Lula
- Em tempo: A íntegra do artigo dominical de FHC pode ser encontrada aqui, na versão eletrônica do diário Zero Hora.
1 comentario:
Manolo: El pionero de esto fue el compañero Licastro ( Perón preparó a un hombre...jejejej) que en los 80 armo una Unidad Básica no se bien si en Venezuela o Pérú...!!!
salu2!
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